sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Apóie a CPI das Remoções da Copa 2014!!!




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Belo Monte: quando as formiguinhas encurralaram o elefante !

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Quatro mil paulistanos morrem por ano por causa da poluição do ar, diz o patologista Paulo Saldiva

Ainda em tempo de falar do Dia Mundial sem Carro
Quatro mil paulistanos morrem por ano por causa da poluição do ar, diz o patologista Paulo Saldiva
Pneumonia, infarto e câncer de pulmão são as principais doenças. Para Saldiva, é melhor reduzir poluição que fumo ao pensar no coletivo.
O patologista Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da USP e do Instituto do Coração (Incor), respondeu a mais perguntas sobre poluição na sequência do Bem Estar desta segunda-feira (12). Reportagem no Portal G1.
A qualidade do ar costuma piorar ainda mais no inverno, pela dificuldade de dispersão dos poluentes e pela sobrecarga do organismo (e das vias aéreas, mais especificamente) em decorrência das condições climáticas.
Processos inflamatórios de origem alérgica, como rinite, sinusite, bronquite, asma, conjuntivite e otite, podem ser agravados pela poluição, ressaltou o especialista. Respirar pela boca pode piorar ainda mais a situação, já que dessa forma o ar passa sem filtro, cuja função é do nariz.
As crises alérgicas podem ser amenizadas quando a pessoa vai para cidades com ar mais puro. De acordo com Saldiva, o envelhecimento pulmonar pode se acentuar em regiões muito secas, com queimadas, como o Centro-Oeste.
Esses extremos climáticos também podem causar sangramentos no nariz, secura na garganta e congestão nasal. E não se deve deixar de praticar esportes mesmo em cidades poluídas, já que o ganho cardiovascular do indivíduo é maior que os malefícios provocados nas vias respiratórias. A única dica é evitar períodos entre as 10h e 16h e locais onde há muita concentração de poluentes, como corredores de tráfego.
Saldiva explicou também que os efeitos da poluição a longo prazo podem ser – além de quadros alérgicos – pneumonia, infarto e câncer de pulmão. Segundo ele, 4 mil pessoas morrem a mais por ano com essas doenças só na cidade de São Paulo, por causa da poluição. De todos os casos de câncer de pulmão na capital, 80% são motivados por poluentes, e os outros 20% pelo cigarro, comparou o patologista.
Se a capital paulista virasse Curitiba, por exemplo, ganharia uma média de expectativa de vida de 3,5 anos. Como política de saúde pública, ele acredita que é melhor reduzir a poluição do que o fumo. Mas as pessoas, em geral, preferem ter carro e não fumar.
O médico falou, ainda, sobre queima de folhas e lixo, que é proibida, mas não há fiscalização no país. Na sequência, ele destacou que a maioria das capitais brasileiras ainda não tem estações de monitoramento de qualidade do ar.
O principal desafio do homem hoje, segundo Saldiva, é regular o que come, bebe e inala. Em seguida, ele mencionou a importância de beber água regularmente, principalmente entre idosos e crianças.
Toalhas e baldes com água devem ficar nos ambientes em períodos de maior secura, que vão das 10h às 17h. Escritórios, quartos de idosos, crianças, creches e escolas são os locais que mais precisam de umidade.
Por fim, Saldiva disse que a poluição também prejudica a qualidade da lágrima nos olhos, além de dar mais conjuntivite química. A consequência é uma vermelhidão ou inflamação ocular. Usar soro, colírio sem medicamento ou lágrima artificial é uma boa opção.
O especialista também afirmou que os pelos do nariz funcionam como um filtro de poeira de terra e areia, que são maiores. Já as nanopartículas da poluição urbana, que não é vista a olho nu, não são detidas por essa barreira natural.
Fonte: EcoDebate

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Uma tal salvação que também não veio dos eucaliptos...

Da série (des)informadno o leitorpor Cíntia Barenho
Já se vão uns sete anos desde que, o grande projeto para superar as décadas de estagnação econômica da Metade Sul – a plantação de monoculturas de eucaliptos – surgiu para tomar “conta do Pampa. Projeto esse que não era somente voltado à produção de eucaliptos, mas também à produção de celulose (derivado do mesmo).
Eram três grandes projetos – da Aracruz, da Stora Enzo (Finlândia) e da Votorantim Celulose e Papel (VCP) – que pretendiam investir cerca de US$ 3,5 bilhões de dólares em sete anos, de forma socialmente responsável e ecológica (até áreas degradadas pretendiam recuperar).
Nos jornais gaúchos imperava a (des)informação comemorando os investimentos, nos quais as  manchetes destacavam: “A origem do Outro Verde”, “O futuro à sombra das florestas”, “A metade sul depois das florestas”, “A polêmica Verde”. Num destes, considerado de maior circulação no RS, uma parágrafo fazia a seguinte menção:
“em tempos idos entre 2003 e 2006 nas discussões sobre o futuro da humanidade no Café Aquário, em Pelotas, ou à boca pequena entre as autoridades do Palácio Piratini, se tornou corriqueiro dizer que a metade sul iria virar floresta. Sabia-se que se tratava de uma metáfora, mas ainda havia dúvida sobre seu tamanho. O quanto os investimentos das gigantes da celulose Aracruz, Stora Enso e Votorantim seriam capazes de transformar em investimento ondulante e ralo do pampa gaúcho?Pois agora se sabe: é 4,5%” (ZH,2008)
Já se passaram esses sete anos, os jornais emudeceram, juntamente com os políticos locais, mas nós,  ecologistas, questionamos os porquês de tal silêncio. Onde está o progresso trazido pelo deserto verde? Onde está o desenvolvimento, os empregos, as mudanças sociais, a recuperação das áreas degradadas, a preservação e conservação da pampa em unidades de conservação?
De 2009 até os atuais dias, uma tal crise do capitalismo, confirmou o pensamento de Karl Marx, no qual afirmava “…tudo o que é sólido desmancha no ar…” . Sendo assim, a toda poderosa Aracruz foi a incorporada pela VCP, na qual transformou-se em Fibria. Logo após a Borregaard, que virou Riocel, que virou Aracruz, que virou Fibria, foi vendida pra um grupo chileno e tornou-se a Celulose Riograndense da Compañía Manufacturera de Papeles y Cartones (CMPC). Na Metade Sul a Fibria anunciou que pode vender Projeto Losango para reduzir dívida, como afirma a notícia “
A Fibria está estudando a venda de dois ativos considerados não-estratégicos…estamos tentando verificar se (o projeto) Losango tem atratividade para outros usos, como energia e cavaco para exportação”. A faixa de fronteira até agora não foi mudada, inclusive teve PEC arquivada, para tristeza da empresa finlandesa que buscava cumprir a lei, desde que essa mudasse a seu favor.
Assim, nesse dia 21 de setembro – de Luta contra as Monoculturas de Árvores Exóticas- a luta ecológica segue, pois esses investimentos predatórios saíram do Pampa, e encontraram condições favoráveis no Mato Grosso do Sul, Maranhão, na Bahia. O Sul da Bahia segue sendo devastado pelo empresa Veracel Celulose no qual já é detentora de vastas áreas sobre comunidades quilombolas e indígenas. Inclusive as entidades locais estão com abaixo-assinado pedindo a anulação do processo de licenciamento da ampliação da Fábrica e da base florestal daquela empresa. E em outras áreas do mundo, povos e comunidades seguem também mobilizados e denunciando a degradação ecológica advindo da expansão das monoculturas de árvores, como o caso de Moçambique
Enfim, lutar contra essas monoculturas de árvores, no Ano Internacional das Florestas pela Organização das Nações Unidas (ONU), significa lutar pela biodiversidade dos ecossistemas, nos quais as florestas são entendidas como um sistema complexo, na qual as árvores são um dos elementos. Infelizmente a definição de “floresta” usada pela Food and Agriculture Organization (FAO) e o debate acerca do Código Florestal, agora no Senado Federal, nos mobilizados lutando contra um monofuturo.

Cíntia Barenho Mestre em Educação Ambiental, Bióloga e integrante da coordenação do Centro de Estudos Ambientais (CEA-Pelotas/RioGrande RS)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

BioNat Expo 2011

Porto Alegre vai receber a quarta edição da BioNat Expo. O evento reúne a 1a. Feira de Produtos Orgânicos, Naturais e Plantas Medicinais do Rio Grande do Sul, a Mostra de Turismo Rural e  Agroecológico e o Espaço Vida Sustentável, na Usina do Gasômetro de 30 de  setembro a 02 de outubro. Produtores, compradores e consumidores participam da programação que contempla oficinas de educação ambiental e alimentar, com a BioNat Gourmet, mostras culturais, painéis, filmes e vídeos.  Inscrições abertas.