quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ata da plenária final do XXX Encontro Estadual de Geografia

Ata da plenária final do XXX Encontro Estadual de Geografia



Aos cinco dias do mês de junho de 2011, reuniram-se no auditório da UFFS Campus Erechim, às 9hs, os associados da AGB-PA para a plenária final e Assembleia Geral Estadual. Estavam na mesa Renata Ferreira da Silveira, Dilermando Cattaneo da Silveira e eu, Andréa Ketzer Osorio. Renata iniciou sua fala dando um panorama geral do evento, destacando o envolvimento de todos que trabalharam, e a grande participação de todos os associados. Evelin elogiou os monitores e comentou acerca das mudanças de dias do evento, de quinta a sábado, como foi até o XXIX EEG, para sexta a domingo. Sugeriu a criação de um GT para discutir a AGB durante o encontro. Alex falou sobre a estrutura do encontro e dos espaços. Sugeriu a criação de um espaço/tempo para a socialização entre os participantes do encontro, onde não ocorreriam atividades nem mesmo culturais, simplesmente para o encontro e diálogo com os colegas. Propôs a avaliação da mudança de dias da semana, para verificar a aprovação ou não da mudança. Edilson colocou que o encontro foi simples mas acolhedor, salientando a divisão de tarefas, a não existência de um coordenador, mas a dissolução de tarefas. Apresentou encaminhamentos do EDP, colocando a possibilidade da AGB estar nas universidades divulgando sua função, pois os geógrafos mais jovens só encontram a AGB nos EEGs. Felipe Souza avaliou como produtivo o encontro, falando sobre uma mudança de postura nos EDPs, que apresentaram uma boa discussão da Geografia, não sendo somente um espaço de apresentação de trabalhos buscando somente a certificação. Colocou também que parece um pouco complicado o evento terminar no domingo para quem mora longe do local do evento. Lembrou que a lista de associados deve ser atualizada, e que as assembleias estão sendo transmitidas via twitcan. Relatou o encaminhamento do EDP que participou, que tratou sobre o fechamento dos cursos de Geografia em algumas instituições, solicitando que se faca uma discussão sobre isso na AGB, e a retomada das reuniões de coordenadores de cursos de geografia, que existia em épocas anteriores, durante o EEG. Renata reiterou a fala de Edilson sobre a necessidade de divulgação da AGB em espaços universitários e o uso da twittcan na assembleia relatado pelo Felipe. Sobre a estrutura da programação, concordou com o Alex sobre a importância do espaço de convivência, que deve ser realmente um espaço de tempo vago, para as pessoas se encontrarem. Para romper a ideia que a AGB só faz encontro, afirmou que a AGB deve ter uma construção política, e isso ocorre através dos GTs. Citou o GT de Educação e o de Campo-cidade, salientando a importância da participação de mais agebeanos nesses espaços. Marcelo Lopes de Sousa levantou a existência de trabalhos neste encontro que apresentam os orientadores como co-autores, falando da exploração acadêmica de orientandos. Argumentou que orientador e orientando podem publicar juntos, mas o orientador não deve aparecer em todas as publicações do orientando somente por ter esta função, e cabe a AGB tentar frear esse movimento. Dilermando contou um pouco da historia da construção do encontro em Erechim. Colocou que o local não foi decidido em plenária final, como sempre ocorre, em função do XVI ENG, que ocupou muito os agebanos participantes. Sendo assim, devido a aproximação dele com o coletivo da AGB-PA, foi sondada a possibilidade de se fazer o EEG em Erechim, na UFFS, que a principio foi negada por Erechim, mas num segundo momento foi avaliada como positiva. Ressaltou a participação de todos, mas disse que a organização do EEG em Erechim não foi tranquila para as pessoas da universidade, pois se queria que fosse possível a proximidade dos locais de atividades, o que dificultou um pouco o processo. Lembrou-se da construção do ENG em Porto Alegre, afirmando que o processo seria mais importante que o produto final, não importando os pequenos problemas. Neste momento, coloca-se do outro lado, vendo a questão estrutural como importante, o que acabou passando por cima da construção política do encontro. Falou da relação entre escola-sede e AGB, afirmando que anteriormente pensava a escola-sede com pouca autonomia, devendo a AGB ser responsável pela construção do EEG. Estando agora na posição da escola-sede, viu o envolvimento das pessoas de Erechim, como um reflexo do processo de construção do evento, porém colocou que as pessoas do local da escola sede nem sempre tem a mesma lógica da AGB, não conhecem ou não pensam exatamente como a AGB, ou até mesmo não tem a mesma experiência politica. Destacou a importância de se colocar no lugar do outro. Salientou a importância do EEG ser um encontro de Geografia e não da AGB, proporcionando a participação de pessoas que não estão envolvidas com a AGB. Renata questionou a necessidade da escola-sede ser sempre uma universidade, alegando que assim como o encontro não e da AGB também não e da universidade, então não existe essa obrigação de acontecer numa universidade. Ressaltou a importância dos GTs, que também não são da AGB, mas esta serve como um meio para que aconteça a discussão no coletivo. Existe uma dicotomia AGB-escola sede, como se as pessoas da escola sede não fosse AGB. Falou sobre os mimos dos palestrantes, que foram interessantes mas deveriam ser para os monitores. Dilermando sistematizou os tempos finais. Evelin passou o relato do EDP do eixo nove para ser colocado na ata. Passando a um segundo ponto de pauta, próxima escola-sede. William assumiu o microfone, apresentando a proposta da FURG em Rio Grande sediar o próximo evento. Argumentou que a questão da infraestrutura é facilitada quando o encontro acontece numa universidade. Lembrou que o ultimo EEG em Rio Grande aconteceu em 2002. Apresentou algumas estruturas existentes e o aval dos professores, dos institutos e da pró-reitoria. Apontou a necessidade de se manter o encontro de sexta a domingo, como foi este. Não havendo outras candidaturas, houve a aprovação pela plenária, e o XXI EEG em 2012 acontecerá em 2012 na parceira da AGB com a FURG. Teve inicio a prestação de contas. Marilia começou apresentando a tesouraria. Lara Caccia colocou que existem gastos de última hora que não estão ainda contabilizados. Os gastos totalizaram R$ 10,726.79, com 342 inscritos. As anuidades fecharam em torno de R$ 15.605,00, tendo ainda que se descontar as alíquotas da Nacional. Felipe Souza elogiou a transparência da prestação de contas e a inovação de se fazer essa prestação no próprio evento. Não havendo mais nada a declarar, encerro esta ata. Andréa Ketzer Osorio, Primeira-Secretária da AGB-PA coletivo 2010-2012.

Att,
Andréa Ketzer Osorio
Secretária AGB-PA
Coletivo 2010-2012